27 de mar. de 2011

Antonio e a homeopatia

Desde dos 3 meses levo o Antonio numa pediatra homeopata, num outro post escrevi que ele estava com muitas cólicas, não dormia direito a noite, muito agitado, ai me indicaram a Dra. Helenita Liberati lá de Campo Grande, foi uma indicação da minha amiga Malu Falavigna.
E a homeopatia deu muito certo pra ele, pois ele ja tomou gotinhas pra varias coisas, como cólicas, sono agitado, resfriado, falta de apetite, febre e refluxo. Nunca dei um antibiótico nem antiinflamatório alopata a ele, Antonio nunca teve gripe forte, ou alguma doença q precisasse de cuidados mais serios.
Pelo que entendo da homeopatia, o objetivo dela não é tratar a doença, mas sim fortalecer o corpo da pessoa contra a doença e também são florais naturais, sem nenhuma contra indicação.
Nas primeiras consultas a pediatra fez um tipo de anamnese completa dele, perguntou tudoo desde a minha gravidez até os dias atuais do Antonio, tanto no aspecto físico como psicologico e emocional.
Interessante é que até as preferencias dele por determinados tipos de alimentos determinam qual o tipo correto de homeopatia ele irá tomar.
Minha irmã mais nova foi criada com homeopatia e nos 15 anos dela eu nunca a vi doente, nem gripada!!!
Eu aconselho todas as mães a procurarem esse tipo de tratamento e acompanhamento para seus filhos desde bebêzinhos, com certeza eles irão crescer mais saudaveis.
Ai procurando algo sobre este assunto para enriquecer esse post, achei um artigo bem interessante sobre a homeopatia, é meio grandinho mas vale a pena ler, viu!!

Segundo o site www.bolsademulher.com a Luana Martins diz assim:

Você tentou de tudo para eliminar a asma do seu filho, foi nos mais diferentes médicos, experimentou diversos tratamentos e nada. Se houvesse uma maneira de curá-lo e diminuir as chances de ele adoecer no futuro, você experimentaria? Pois essa solução existe. Há milênios!

A Homeopatia promete acabar com cólicas, gripes, dores de garganta e até mesmo hiperatividade e distúrbios de aprendizagem. Com um diferencial: tudo personalizado de acordo com o comportamento do seu filhote. Então, o que você está esperando para colocar as poderosas bolinhas em ação?

Os princípios da Homeopatia

A Homeopatia foi descoberta em 1796 pelo médico, biólogo e cientista Samuel Hahnemann. No entanto, suas origens datam de 450 A.C, quando o pai da Medicina, Hipócrates, já falava em seus fundamentos.

“Ao contrário da Medicina tradicional, com suas bulas de remédios repletas de recomendações e possíveis reações, a Homeopatia não possui contraindicação e pode ser usada até por bebês”

Ao contrário da Medicina tradicional (alopática), a Homeopatia trabalha com o conceito de saúde e não de doença. Assim, as pessoas - e não suas enfermidades - precisam ser curadas. "A Homeopatia entende o organismo como uma unidade. Não há como separar os hábitos de vida de um sujeito das transformações verificadas em seu corpo. Quando a luz vermelha do painel do carro acende avisando que o óleo do motor está baixo, não é para apagá-la e sim completar o óleo, senão funde o motor. Da mesma forma, a Homeopatia não visa atacar a doença, pois estaria atacando o próprio organismo. Antes, ela age sobre a origem do processo", afirma Hylton Sarcinelli Luz, presidente da ONG Homeopatia Ação Pelo Semelhante.

Para compreender como a Homeopatia atua é preciso conhecer dois de seus princípios: o da semelhança e o da unicidade do ser humano. O nome "Homeopatia" deriva do grego "Homoeos" (semelhante) e "Pathos" (cura), que significa "cura pelo semelhante", ao contrário da Alopatia (Medicina tradicional), que vem de "Alos" (outra) e "Pathos" (cura) e se traduz por "cura com o diferente". Isto quer dizer que a Homeopatia entende que "todas as substâncias da natureza, tomadas em formas diluídas (amenizadas), têm a potencialidade de curar os mesmos sintomas que são capazes de produzir, pois estimulam o próprio organismo a produzir sua defesa", explica Sandra Abrahão Chaim Salles, homeopata e docente da Escola Paulista de Homeopatia.

Já segundo o princípio de unicidade, a Homeopatia vê o ser humano como alguém indivisível. "Logo, os medicamentos homeopáticos são escolhidos de acordo com as características individuais de cada um e não de acordo com a doença. Várias crianças com rinite alérgica, por exemplo, apresentam sintomas e reações diversas e particulares", afirma Sandra.


Começando desde pequeno

Ao contrário da Medicina tradicional, com suas bulas de remédios repletas de recomendações e possíveis reações, a Homeopatia não possui contraindicação e pode ser usada até por bebês. "Ela contribui para a melhora de todas as funções orgânicas, tornando a criança menos suscetível aos fatores de adoecimento e ajudando em seu desenvolvimento saudável", explica Sandra. "Além disso, crianças e bebês são os que melhor respondem ao tratamento homeopático, visto que têm a energia vital totalmente voltada para o crescimento e desenvolvimento", explica Hylton.

A Homeopatia tem sido amplamente requisitada na resolução de muitos problemas infantis como doenças respiratórias, transtornos do sono, dores relativas à dentição, otites, alergias, gripes, cólicas, diarréias, falta de apetite, conjuntivite, dores de garganta, sarampo, rubéola e até sintomas psicológicos - depressão, ansiedade, síndrome do pânico, hiperatividade, agressividade, autismo, déficit de atenção, problemas de aprendizado, medos e muitos outros. "Como não há separação entre o sujeito e suas alterações da saúde, não é raro você cuidar de uma criança portadora de alterações respiratórias que por esse motivo é agitada, inquieta e tem dificuldades em pegar no sono", explica Hylton.

Mesmo quando ainda são pequenos fetos dentro do útero, os bebês já podem se beneficiar da Homeopatia. "Visto que o tratamento homeopático estimula a saúde e a vitalidade sem atacar o organismo e os órgãos, ele pode ser ministrado durante a gestação, repercutindo não só na saúde da mãe quanto da própria criança que está sendo gerada", confirma Hylton. Segundo Paulo Rosenbaum, homeopata autor do livro Homeopatia, Medicina sob medida (Publifolha, 2005), "ministrado corretamente, o medicamento homeopático pode até melhorar as condições gerais para o parto". Nada como uma forcinha a mais para garantir a chegada segura do seu bebê.

Ainda que a Homeopatia respeite as reações naturais e o modo como o organismo se comporta na defesa das doenças, ela não deve ser confundida com uma Medicina natural. "Ela se utiliza de remédios químicos em sua terapêutica (ainda que diluídos e dinamizados), assim como muitos fármacos usados na Medicina comum são 'naturais'", afirma Paulo.

O principal motivo desse esclarecimento visa acabar com a idéia de que a Homeopatia pode ser utilizada indiscriminadamente porque nunca provocará danos. "É verdade que os medicamentos homeopáticos são de ação suave, não intoxicam ou fazem mal. Mas isso não significa que sejam inócuos, caso o fossem não tratariam os doentes", adverte Hylton.

“Se você ouvir que os homeopatas são contrários à vacinação, desconfie”

Por isso, antes de iniciar um tratamento homeopático é necessário consultar um profissional especializado. "É ele quem irá escutar e estimular o paciente a descrever os transtornos que percebe e observa em si ou em seus filhos; a relatar o histórico do desenvolvimento físico, psíquico e emocional; características individuais como sono, transpiração, sensibilidades alimentares ou climáticas e também suas características comportamentais, psíquicas e afetivas", esclarece Sandra. Somente esse conjunto de informações permite ao médico compreender esse indivíduo e seu processo de adoecimento, ajudando-o na escolha correta de seu tratamento. Depois da consulta é preciso alguns cuidados na administração do remédio homeopático. "O recomendado é que eles sejam tomados, de preferência, pela manhã e em jejum. Não devem ser tocados e o deve-se evitar alimentar o bebê logo após a medicação", aconselha Paulo.

Destruindo mitos

Durante sua longa história, a Homeopatia foi vista como uma medicina inferior à tradicional e até mesmo em oposição a ela. O que muita gente não sabe é que ambas são complementares e podem atuar em conjunto. "São práticas de cuidado que visam objetivos distintos, então, podem conviver e gerar associações positivas em casos específicos", afirma Hylton. "Somente em situações específicas, como o uso de corticóides ou imunodepressores, a resposta do organismo à ação do medicamento homeopático torna-se reduzida", adverte Sandra.

Se você ouvir que os homeopatas são contrários à vacinação, desconfie. "O que ocorre é que os homeopatas entendem que algumas doenças podem contribuir para o desenvolvimento do sistema imune dos indivíduos, logo, o que eles costumam contraindicar é a moda da vacinação contra tudo, contra enfermidades que são autolimitadas e que têm baixíssimo risco, como é o caso da rubéola, catapora, sarampo, gripe e outras", exemplifica Hylton.

Para os especialistas, existe um preconceito com relação a Homeopatia. "Ela é resultado de um desconhecimento derivado da ausência de disciplinas de Homeopatia nas faculdades da área de saúde, impedindo os indivíduos de observarem o grande beneficio que a Homeopatia tem oferecido a uma população enorme no Brasil e no mundo", justifica Sandra. "Na área da saúde só é veiculado aquilo que interessa ao complexo industrial de medicamentos - que visa o lucro e o consumo de remédios e produtos farmacêuticos", justifica Hylton. Já Paulo acredita que o maior problema é a falta de verba para pesquisas. "Como a Homeopatia não tem o mesmo respaldo para pesquisas que a Medicina comum (que conta com os grandes laboratórios) seria obrigação do Estado subsidiar pesquisas para fazer avançar o conhecimento nesta área".

2 comentários:

  1. Muito bom saber disso Clara, como mãe de primeira viajem fico sempre contente em ler posts assim.
    Com certeza vou seguir essas dicas..bjs

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  2. Oiii
    adorei saber mais sobre homeopatia, vou procurar uma pediatra homeopata por aqui tb!Ainda mais que começa o frio aqui...valeu a dica,querida!
    beijos

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